terça-feira, 24 de agosto de 2010

Durmo pouco. As pessoas vistas na Avenida full time forum dos temas urgentes não me deixam. Minha conversa com o conhecido da aula de ginástica me leva de um ponto a outro do tempo como num exercício estritamente físico.
Na hora do café, Bembe se confessa, também, num sono entrecortado ao longo do sábado vivido no contraste entre nosso cansaço e o que se passe. Em volta. Entre pessoas e o som que chega download. Vamos cortando nossos pães e falando da arquitetura do blog que ela produz: uma forma de montar uma função visível no mercado. Consultoria. Assessoria de design e modos de vida urgentes (tendo por eixo comunidades e tecnologias em autonomia).
Emendo com tudo o que sinto sobre o disco hipercomentado do Animal. É impactante ouvir "My Girls" na Avenida Paulista assim que o crepúsculo se funde com a iluminação de ponta a ponta tocada pelas pessoas que começam a sair de casa em busca daquele recanto: o ponto-de-escuta da música e de passagem infinda de criaturas que esperam por outras ou por ninguém, tão-só o mesmo ar que respiro, denso compacto desvirtuado por timbres não revelados de som. Ou tudo o que faz vibrar as silhuetas I-Pod (Eu Pódium) e o mistério das músicas que as seguem.
Vou me concentrar nesses pontos - centrado na tese que faço sobre música, cidade, transnacionalidade, cultura tecnoportátil. Tomado, por outro lado, pelo coração necessitado de respiro, caminhada forçosa, abismada em multidão (dentro ou fora de casa, em volta ou no voo do som).

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