quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Tenho uma noite diferente de todas. É o que sempre acontece. No caos sem nome, sem notícia nem remissor.
Mas acontece que essa atravessou um acontecimento. Em volta de quem não vi o rosto ao final. O pai. Em supressão definitiva da origem. Morte no paralelo. Filho incomunicável, tardiamente telefonado pela madrasta ao Nordeste.
Depois de Brígida (irmã) ter comentado a morte sem chance de tempo de tomar um avião até Pernambuco. Tudo no último minuto, como a confirmação de que depois do fim da família pai não poderia mais reatar outro vínculo. Principalmente, depois, no momento controverso em que não mais estava com ele. Dentro do metrô, nada sabia, de que não veria mais seu rosto - enquanto seguia as estações no embalo da música I-Pod imediatamente transmitida no momento de sua exibição pública.

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